A História do Espiritismo no Brasil
<< VoltarAcesse o menu “estudos” baixe o documento “A História do Espiritismo no Brasil” e saberá por que o chamado “movimento espírita” é ilegítimo e como os espíritas brasileiros conseguiram transformá-lo em uma religião.
Abaixo damos uma pequena amostra:
…Durante o tempo em que esteve afastado do trabalho de unificação, Bezerra abandonou a postura de equidistância entre o misticismo e o cientificismo, assumida em 1889, na sua primeira gestão à frente da FEB, e transformou-se num autêntico representante da primeira tendência. Acredito que essa mudança devesse à influência que os místicos Bittencourt Sampaio, Antônio Luís Sayão e Frederico Júnior exerceram sobre ele, durante o período em que Bezerra se isolou no Grupo Ismael (também chamado de Grupo dos Humildes e Grupo do Sayão), principal reduto do pensamento místico e roustainguista, que funcionava nas dependências da FEB. Na minha avaliação, foi durante essa fase que Bezerra aprofundou seu conhecimento sobre Os Quatro Evangelhos de J.B. Roustaing e tornou-se um defensor incondicional da obra.
O pesquisador Luciano dos Anjos pensa diferente e afirma que Bezerra já era místico e roustainguista em 1889. Minha posição baseia-se em trecho do livro Esboço Histórico da Federação Espírita Brasileira (p. 24 da edição de 1924), redigido por Leopoldo Cirne, contemporâneo de Bezerra.
…O famoso médico pediu um tempo para pensar na proposta e ouvir a opinião de seus guias espirituais. À noite, na reunião mediúnica do Grupo Ismael, Bezerra foi estimulado pelo Espírito Santo Agostinho e decidiu aceitar o cargo.
É assim que, no dia 3 de agosto de 1895, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti assume novamente a direção da FEB, numa assembléia em que os estatutos da instituição foram reformados para concederem amplos poderes ao novo presidente e tornarem obrigatório o estudo de J.B. Roustaing (artigo 4º , 1º parágrafo).
Obs. Se ao ler o documento você sentir um cheirinho de sacristia não estranhe!